Laboratório de Prototipação em Tecnologias Inovadoras (LPTI)

Laboratório de Prototipação em Tecnologias Inovadoras – LPTI

Onde pesquisadores, idealizadores e inventores encontram apoio para tirar sua ideia do papel.

Em parceria com a Escola de Saúde Pública – ESP/Ceará, o espaço desenvolve protótipos na área da Saúde e em Tecnologias Inovadoras, agregando pesquisadores, setor público e industrial para inovações em produtos, sistemas e máquinas de baixo custo.

Sediado no Instituto Idesco, localizado em Fortaleza, foi o primeiro laboratório de pesquisa e desenvolvimento do Nordeste voltado inteiramente à saúde e já ampliou sua atuação para outras áreas.

Aberto a parceiros, disponibiliza tanto equipamentos, quanto equipe especializada em eletrônica, mecatrônica, mecânica, corte laser e impressão 3D, entre outras. Toda a infraestrutura é oferecida para que os pesquisadores e pesquisadoras possam prototipar suas criações, dentro das normas estabelecidas pela Anvisa, no caso de equipamentos de saúde, e assim facilitar o processo de homologação.

Um dos objetivos é criar e aperfeiçoar protótipos, com menor custo de produção. Entre as possibilidades de prototipagem estão: equipamentos, invenções, modelos de utilidade, desenhos industriais, marcas, programas de computador, entre outras.

Entre os projetos que já integram a carteira do LPS estão, por exemplo, produtos desenvolvidos durante a pandemia para o tratamento de pacientes de Covid – 19 como o projeto da máscara respiratória (Elmo), ventilador pulmonar (Abanar) que estão sendo aprimorados, além de inovações em videolaringoscópios e equipamentos de perfusão renal permitindo ampliar o uso em pacientes e melhorar resultados nos tratamentos, além de trazerem como solução a redução significativa do custo de produção.

Protótipos já criados no Laboratório:

*Abanar*

Ventilador mecânico de emergência, de baixo custo, usando componentes da indústria automotiva nacional. A Pandemia mostrou ao mundo uma dificuldade mundial de fornecimento, em tempo hábil, de ventiladores mecânicos. Há poucos fabricantes do equipamento, fora do Brasil e os produtos disponíveis no mercado apresentam elevado custo de aquisição, com alto custo e baixa disponibilidade de peças de reposição.

Essa inovação tecnológica tem impactos e usos permanentes que se estendem para além da pandemia.

O ventilador tem como principais diferenciais:

● Custo de produção máximo de 20% do valor de um

ventilador comercial antes da pandemia;

● Simplicidade e rapidez na produção;

● Facilidade de aquisição de peças em todo o território nacional, grande disponibilidade em estoque e preço menor que os de uso regular em ventiladores;

● Componentes com robustez já validada pelo uso regular em condições severas em automóveis;

● Dispensa mudanças em linhas de produção de componentes, pois há possibilidade de pós processamento de peças para atendimento a requisitos de produtos em saúde;

● Know how nacional da tecnologia de ventilador me *ARM* Automatizador do Ressuscitador Manual. Equipamento de suporte respiratório do tipo AMBU. Projetado para uso emergencial e transitório em ambulâncias.

Principais diferenciais:

● Mecanicamente robusto, com componentes que usualmente trabalham em condições severas de operação automóvel.

● Funciona na rede elétrica, conectado à tomada isqueiro do carro ou com bateria que acompanha o sistema.

● Baixo custo e fácil montagem, sem necessidade de linha de produção especializada.

Ampla disponibilidade de peças, pois utiliza componentes da indústria automotiva e balões do tipo AMBU.

*Inspair*

Tecnologia para proteger o pulmão em situações de emergência

O InspiAir é um dispositivo portátil que pode ser acoplado entre o AMBU e a máscara facial do paciente, proporcionando monitoramento em tempo real das pressões e vazões de ar, durante o uso do AMBU. Permite ao

profissional de saúde identificar com segurança a pressão e o volume entregue, assegurando proteção adicional ao pulmão do paciente e maior segurança ao profissional de saúde, que passa a não mais depender de aspectos visuais de movimentação da caixa torácica do paciente ou de outras informações subjetivas. O equipamento tem empunhadura que

permite ao profissional simultaneamente posicionar a máscara enquanto executa as manobras com o ressuscitador manual.