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Maranguape aplica modelo de Gestão Inteligente de Cidades

Nesta foto: Equipe da prefeitura de Maranguape, UECE e Idesco

Maranguape, município localizado a 26 km de Fortaleza, é a primeira cidade cearense a utilizar o modelo conceitual de Gestão Inteligente de Cidades. Desenvolvido pelo Laboratório de Gestão Inteligente de Cidades – LAGIC, da Universidade Estadual do Ceará – UECE, é realizado em parceria com o IDESCO – Instituto Desenvolvimento, Estratégia e Conhecimento. A metodologia centra-se no binômio participação da população e conhecimento científico, conectando a opinião do povo e suas demandas com o cotidiano da administração pública municipal. “Por meio de atividades e métodos científicos é possível incorporar a inteligência coletiva da população à gestão das cidades. A partir dessa interação, são definidas soluções que sejam compatíveis com o orçamento público e que adicionem maior bem-estar à população”, declara Hermano Carvalho, coordenador do LAGIC.

Nesta foto: Prefeito Átila Câmara

“Não tenho dúvidas de que esse é um marco na gestão pública de Maranguape e trará soluções positivas para a cidade nas diversas áreas. Abriremos mais oportunidades de emprego e renda, de empreendedorismo, de educação, e de participação popular”, declara o Prefeito Átila Câmara. “Os técnicos do Instituto Idesco visitaram diversas cidades do mundo para desenvolver esse modelo de Gestão Inteligente de Cidades e agora Maranguape está consolidando esse projeto, onde quem vai comandar o processo será a população”, destacou o prefeito.

Entre os anos de 2014-2015, Maranguape já havia iniciado a implantação do modelo com o apoio da Universidade e isso contribuiu para acelerar a essa etapa, permitindo que a Gestão Inteligentes de Cidades em Maranguape já alcance a segunda fase, a partir de sete projetos identificados e captados via consulta à população local. O Pavilhão da Criatividade, o Polo de Empreendedorismo, a Cidade do Conhecimento, a Plataforma Maranguape Inteligente, a EITA – Estação Integrada de Tecnologias Ambientais e os TOPs – Territórios Organizados Produtivos, serão alguns dos projetos implantados nesta fase.

“Esse projeto tem duas pilastras fundamentais que são, a participação da população já que o povo conhece a sua cidade e a outra pilastra é o conhecimento acadêmico, o olhar para teorias e experiências em execução no mundo inteiro. Significa que juntando esses dois conhecimentos, o que vem da participação popular com o que vem da ciência, alcançamos soluções com resultados muito melhores”, explica Hermano Carvalho.

Segundo ele, “é preciso entender que toda cidade é diferente. As cidades podem ser vizinhas e são diferentes. Cada cidade tem uma alma, o que se pode chamar de inteligência coletiva. E essa inteligência coletiva precisa ser captada. Por isso, a escuta da população deve ser uma atividade cotidiana da prefeitura. Aqui em Maranguape, depois que a Universidade concluir suas etapas de trabalho é indispensável que a prefeitura permaneça com esses canais de participação. Passa a ser uma atividade de gestão essa interação permanente da cidade com a população.

Crédito fotos: Lemgruber Vídeo

Inove junto com o IDESCO